14 de nov de 2024 às 17:27 | Imagem: Carlos Gomes
Beatriz Rabelo, 21 anos, foi diagnosticada com diabetes tipo 1 aos 19, após realizar exames de rotina. “Em julho, fiz os exames de rotina e, até então, nunca senti nenhum sintoma relacionado à diabetes. Só três meses depois, em outubro, o laboratório ligou dizendo que minha glicemia estava em 150. Em dezembro, o diagnóstico foi confirmado e comecei a tomar insulina”, conta Beatriz, lembrando que, apesar de nunca ter notado sintomas, o diagnóstico foi um alerta para mudanças em sua vida.
Além disso, Beatriz acredita que a doença possa ter uma origem genética, já que muitos membros da sua família, incluindo sua avó, tia e pai, também convivem com a diabetes. “Com três pessoas na família, acho que era difícil não ter”, diz a jovem.
A diabetes, de acordo com a nutricionista Lorena Moraes, pode ser silenciosa e, em muitos casos, os sintomas podem ser negligenciados. “Começa com fadiga extrema, cansaço, vontade excessiva de urinar, perda de peso involuntária e aumento do apetite. O diagnóstico é confirmado com exames de sangue”, explica Lorena.
Lorena ainda destaca a importância de mudanças alimentares para o controle da diabetes. “É importante diminuir o consumo de farináceos, farinhas brancas, pães, biscoitos e doces. Mesmo com alimentos saudáveis, devemos ficar atentos ao teor de açúcar, como algumas frutas. Optar por alimentos integrais, aumentar a ingestão de proteínas e, claro, evitar o sedentarismo são passos fundamentais para o controle da doença”, orienta a nutricionista.
Com o Dia Mundial da Diabetes, a mensagem é clara: diagnóstico precoce, acompanhamento médico contínuo e cuidados com a alimentação são essenciais para uma vida saudável e equilibrada, mesmo convivendo com a doença.
Texto produzido pela estagiária Vitoria Souza, sob supervisão da jornalista Liliane Santos