06 de set de 2024 às 17:56| Imagem: Carlos Gomes
A 45ª Expofeira foi palco do aguardado julgamento de Mangalarga, que atraiu admiradores da arte de cavalgar e reuniu cerca de 250 competidores. Com os cavalos posicionados, era hora de marchar e mostrar o talento dos animais e de seus criadores. “Estamos aqui hoje apresentando os animais na pista para competir na marcha e na morfologia”, destaca Marcio Almeida, empresário do ramo.
Heitor Eduardo, comerciante, compartilha sua experiência no evento: “Muitos animais bons, entendeu? É bom que a gente já até mesmo conhece de outras exposições, como Salvador e outros lugares”.
Luciano de Jesus Santos, um peão que se destacou com a égua Versalhes, fala sobre o árduo trabalho envolvido na competição: “A luta é muito grande. Começa na limpeza das baias, no trato, ração, treinamento e foca no cavalo”.
O julgamento é feito em duas etapas: avaliação da fisiologia e da marcha dos cavalos. Victor Andrade, um dos jurados, enfatiza a qualidade dos animais em Feira de Santana: “Em Feira de Santana, a qualidade é muito grande desses animais. Então, sim, está bom de julgar. A disputa é muito boa, mas pela qualidade dos animais está tranquila”.
Aloísio Maciel, também jurado, explica os critérios técnicos que orientam as avaliações: “Nós temos um padrão racial descrito para todas as regiões zootécnicas do cavalo. Analisamos a cabeça, o formato do pescoço, ângulo da espada, ângulo da perna, forma da garupa, largura, proporção de comprimento de copa, altura mínima e máxima. A análise comparativa permite classificar os animais conforme sua proximidade ao padrão ideal”.
O evento não só celebra a beleza e a habilidade dos Mangalarga, mas também reforça a paixão e a cultura da equinocultura na região, consolidando Feira de Santana como um importante centro desse segmento.