11 de dez de 2024 às 16:19 | Imagem: Reginaldo Cavalcante
Com o tema “Emergência climática: o desafio da transformação ecológica”, a conferência realizada em Feira de Santana discutiu e propôs ações voltadas à preservação ambiental e ao desenvolvimento sustentável na região. O evento reuniu especialistas, estudantes e autoridades no assunto, destacando a importância de iniciativas locais para o enfrentamento das mudanças climáticas.
Carlos Souza, fundador do Movimento Água é Vida, falou sobre a importância da conscientização sobre o descarte de óleo de cozinha. “A gente faz uns cinco projetos aqui em Feira de Santana, mas focar na coleta do óleo e fritura. Às vezes você pega esse óleo sem ter um conhecimento, descarta na pia e prejudica não só a água, como prejudica a sua tubulação em sua casa inteira. Nós temos dados interessantes que dizem para nós assim, para cada um litro de óleo que você descarta na pia, você contamina até um milhão de litros de água”, alertou.
O secretário de Meio Ambiente de Feira de Santana, Agostinho Froes da Motta, ressaltou a importância do evento para o município. “Produzindo a primeira conferência de Meio Ambiente do município, o prefeito deu essa missão para a gente executar ela e trazer as propostas de Feira para que Feira de Santana leve suas propostas para a estadual e depois para a nacional no ano que vem, em 2025”, afirmou.
O prefeito Colbert Filho também destacou a situação climática da cidade. “Feira de Santana é uma cidade que está no semiárido e esteve aqui, o técnico em meteorologia, Roberto Martins, mostrando que nós estamos evoluindo do semiárido para o árido e para o semidesértico. Então, é importante que a gente saiba que essas situações polares precisam ser enfrentadas. Na nossa parte aqui, vamos fazer o maior esforço possível para nos preparar para as duas coisas, atender nesse momento as pessoas na questão da seca, mas também, se tiver como aconteceu no ano passado chuvas intensas, queremos aprender com a Codesal como é que eles enfrentam e enfrentam muito bem lá em Salvador”, concluiu.
Texto produzido pela estagiária Vitoria Souza, sob supervisão da jornalista Liliane Santos.