Janaína de Oliveira, assistente administrativo, doou sangue pela primeira vez. A jovem veio do município de Santa Luz, na Bahia, para ajudar a fazer a diferença. “É importante a gente estar doando. O meu, inclusive, é O positivo. Pode estar salvando muitas vidas”, disse ela.

Roberto Ney, representante comercial, transformou a doação de sangue em uma prática regular, repetindo esse gesto de solidariedade duas vezes por ano. “A gente vai fazer essa doação sem saber para onde vai, mas onde chegar, será bem-vindo, já que sangue é vida”, afirmou.

Em média, a unidade de coleta e transfusão de Feira de Santana atende mais de 120 candidatos à doação por dia, mas coleta aproximadamente apenas 1.500 bolsas de sangue por mês.

Atualmente, o banco de sangue da Hemoba do município enfrenta uma situação crítica. Os estoques estão baixos, principalmente para os tipos sanguíneos negativos.

Izabete Sena, coordenadora da Hemoba, destacou a gravidade da situação. “A gente sempre está contando com as redes sociais. Sempre estamos fazendo parcerias com igrejas, com instituições, com locais de trabalho, que sempre algumas empresas têm nos procurado. Mas, mesmo assim, ainda está sendo ineficiente”, disse ela, fazendo um apelo urgente para que a população compareça às unidades de coleta para doar sangue.