28 de ago de 2024 às 18:00 | Imagem: Reginaldo Cavalcante
Nos últimos dois anos, Igor Andrade, biomédico, enfrentou os desafios da síndrome de burnout, que se manifestou em sua vida diária. O jovem percebeu que tarefas simples se tornavam difíceis de serem realizadas, afetando sua qualidade de vida e desempenho profissional.
Segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em 2023, a síndrome de burnout afastou 421 pessoas de seus ambientes de trabalho. Esse dado alarmante reflete a realidade de muitos profissionais que trabalham sob pressão constante, levando a um estado de exaustão física e mental.
Para Igor, o acompanhamento médico se tornou essencial. “Exaustão mental que é uma das dos ciclos da parte do burnout. Exaustão física, mental, um estresse psicológico que se gerava em cima daquele de toda aquela tensão do trabalho onde me impossibilitava de realizar outras atividades. Então só desse desgaste mental já culminava em várias outras coisas. É uma falta de energia, disposição, vem a questão, muitas pessoas também observam aumento sobrepeso, aumentou perda de peso, apetite e essas outras coisinhas que você vai observando que não eram comuns, mas quando você está do lado de fora você consegue observar melhor”, alerta Higor.
O psicólogo Alfredo de Moraes destaca que o burnout não está apenas relacionado ao trabalho, mas também pode ser agravado por assédios morais e a repetição de comportamentos desgastantes. “O burnout é só associado ao trabalho, é um andoecimento ligado às vezes a questões a assédios morais, a um cansaço exacerbado por repetição de comportamento ou de atitudes dentro de trabalho, de rotinas dentro de trabalho e esse tipo de ação, esse tipo de diagnóstico ele dá afastamento laboral”, explica Alfredo.
Os sinais de burnout incluem dores de cabeça, sonolência extrema, cansaço físico intenso e dores musculares, que são consequências do estresse constante. “Dores de cabeça, por vezes uma sonolência extrema, um cansaço físico absurdo, algumas dores no corpo, como você está com estresse, você joga muitos hormônios ou neurotransmissores que ocasionam ter uma firmeza no corpo, às vezes uma dor muscular, exatamente por conta do trabalho”, acrescenta Alfredo.