07 de nov de 2024 às 16:12 | Imagem: Junior Araujo
Na Escola Municipal Dr. João Duarte Guimarães, no bairro Limoeiro, alunos vivenciaram pela primeira vez a emoção de assistir a filmes projetados em um grande telão, durante a Primeira Mostra de Cinema do Portal do Sertão. A ansiedade era evidente. “Ah, eu tô muito ansiosa. Acho que é sempre bom ter essas coisas assim na escola, diverte muitos alunos também,” disse Andreia Fernanda de Assis, estudante da instituição.
Para Ianara Lopes, que nunca havia ido ao cinema antes, a experiência foi inesquecível: “Foi muito bom, foi uma experiência muito legal. Gostei muito, porque é sempre bom ter novas experiências na escola.”
O evento, que contou com o apoio da prefeitura de Feira de Santana, da Lei Paulo Gustavo e do Ministério da Cultura, selecionou 47 filmes para exibição, entre curtas, médias e longas-metragens, com foco na diversidade do cinema nacional. Segundo Luciano Macedo, curador da mostra, a seleção foi rigorosa: “Foram selecionados 47 filmes para ser exibidos durante todo o evento. Foi difícil, porque foram muitos filmes e usamos como critério os que tivessem a técnica de linguagem cinematográfica e cujos temas fossem adequados para a escola.”
Entre os filmes exibidos, destacou-se Infinimundo, editado por Fabrício Cantanhede, que veio de Porto Alegre para participar da mostra. “A importância da mostra é que a gente descentraliza de São Paulo, das capitais, de Salvador. Aqui estamos formando o público, vendo crianças assistindo a um curta-metragem, e isso é muito importante. Desde cedo, trazemos produtos e filmes nacionais para que as pessoas aprendam a gostar do cinema nacional,” afirmou Cantanhede.
A iniciativa foi especialmente marcante para os alunos, que puderam explorar diversos gêneros cinematográficos. “Para os meninos, mil maravilhas, sobretudo os pequenos, que estão se divertindo o máximo com as animações. Os maiores têm se intrigado cada vez mais com as abordagens dos documentários. Isso é bacana porque agrega novos valores para a nossa escola,” destacou Carlos Henrique de Jesus, vice-diretor da escola.
Texto produzido pela estagiária Vitoria Souza, sob supervisão da jornalisa Liliane Santos